Relações raciais e étnicas na América Latina e Caribe – independência? Colonialidade do poder e resistência na América Latina e Caribe

Caroline Cotta de Mello Freitas e Juliana Serzedello Crespim Lopes –

Relações raciais e étnicas na América Latina e Caribe – independência? Colonialidade do poder e resistência na América Latina e Caribe

Caroline Cotta de Mello Freitas e Juliana Serzedello Crespim Lopes

Dando prosseguimento às reflexões realizadas nos GTs de 2014 a 2020, o presente GT pretende dar continuidade à tradição da Sociologia e Política – Escola de Humanidades nos estudos acerca das relações raciais e étnicas, reunindo diferentes perspectivas teóricas e metodológicas sobre o tema, numa abordagem inter e transdisciplinar. Serão bem-vindos trabalhos de diversas áreas do conhecimento, que abordem o estado das relações étnico-raciais no Brasil, na América Latina e no Caribe, enfatizando o enfrentamento das desigualdades e as reflexões sobre o ponto em que se encontram as relações raciais após 200 anos de independência do Brasil e, em alguns casos, mais de 200 anos de Independência de nossos países vizinhos. Levando-se em consideração as marcas históricas da colonialidade do poder, os impactos da pandemia de COVID-19 e as ameaças aos regimes democráticos em escala global, pretende-se abarcar discussões de amplo espectro, desde as questões que envolvem a organização dos movimentos sociais negros e indígenas até questões que envolvem a interseccionalidade nas relações desses grupos com a sociedade contemporânea. Considerando os recentes acontecimentos no Brasil, em especial de violência contra povos indígenas, populações quilombolas, pessoas que atuam em defesa destes grupos e de, de modo geral, na defesa de direitos coletivos, este GT pretende ser um espaço de encontros e trocas de vida a partir de um olhar afro-indígena.